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Um fator que torna a invasão por meio da porta Thunderbolt ou USB tipo C tão perigosa, é que os dispositivos conectados nelas podem ter acesso direto ao DMA (Direct Memory Access, em inglês). Essa é uma característica de computadores modernos que possibilita a determinados subsistemas de hardware acessarem diretamente a memória do sistema, independente da CPU.
Apesar de os sistemas operacionais modernos contarem com ferramentas que gerenciam esse acesso direto às memórias, os chamados IOMMUs, os pesquisadores destacam que esse sistema de proteção é constantemente desativado. Portanto, uma porta fica aberta para que malwares assumam o controle do software.
Correções e soluções
Desde 2016 os pesquisadores vêm trabalhando com empresas como Apple, Intel e Microsoft para aprimorar a segurança dos sistemas. Algumas fabricantes já lançaram atualizações que corrigem as principais falhas apontadas pela pesquisa, e o trabalho para que todas as vulnerabilidades sejam corrigidas continua em desenvolvimento.
Ainda sem uma solução definitiva, e com a chegada e desenvolvimento de novas tecnologias – como o Thunderbolt 3, que combina ainda mais recursos em uma mesma conexão –, a ideia dos pesquisadores é promover uma rápida adoção de sistemas de segurança, capazes de corrigir possíveis brechas. No momento o que pode ser feito pelos usuários é manter seu sistema operacional sempre atualizado.