/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/e/1/bhBmlEQMCFhLchxMRGvg/2019-04-30t172637z-973676131-hp1ef4u1cgda6-rtrmadp-3-facebook-f8conference.jpg)
As empresas de tecnologia costumavam ser recebidas com entusiasmo quando apresentavam um novo produto ou serviço. Mas já não é mais assim. Um exemplo foi o anúncio da Libra, a criptomoeda do Facebook, que deixou reguladores econômicos, governos e mesmo os consumidores ressabiados, questionando a entrega de detalhes financeiros para a rede social.
Pressionadas nos últimos tempos, as gigantes Google e Facebookanunciaram medidas recentes em favor de mais privacidade, mas ainda esbarram no próprio modelo de negócios, em que os dados dos usuários são uma "moeda" importante para traçar perfis e vender publicidade direcionada, dizem analistas ouvidos pelo Descomplicando a Tecnologia.
"Continuo curioso para ver até onde esses anúncios recentes [sobre privacidade] vão ser levados a sério e se vão eventualmente afetar essas empresas financeiramente, ou e se elas estão realmente buscando uma transformação em seu modelo de negócios", diz André Gualda, analista do laboratório de tendências da Ericsson.
Ele explica que a maioria dos serviços, tanto do Google quanto do Facebook, depende de anúncios e algoritmos que se alimentam de informações pessoais de seus usuários.
Na prática, segundo ele, existe uma troca: quanto maior a privacidade, menor o valor dos anúncios e a efetividade dos algoritmos.
0 Comentários:
Postar um comentário